quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Making Off da Intervenção









Intervençao


Para montar nossa intervenção nós trabalhamos com duas ideias principais: a de imersão e a de fluxos. Para nós a ponte é um local essencialmente de fluxos: as pessoas passando em cima e o rio correndo em baixo, e isso era algo que nós queríamos ressaltar. Aproveitando que durante a noite a ponte é bastante escura nós queríamos criar nela um ambiente de imersão, já que sem a visão para atrapalhar, os outros sentidos ficariam bem mais sensíveis. Então decidimos trabalhar especialmente com a audição, empregando vários sons que nos transmitiam a sensação de fluxos.

Outro detalhe com o qual nós gostaríamos de trabalhar era o ambiente ao redor da ponte. Nós queríamos destacá-lo, e para isso usamos luzes vermelhas direcionadas para as pedras e para o rio.

Para utilizarmos os sons nós instalamos varias caixas de som por toda a ponte, criando um ambiente sonoro ao longo do percurso. Já para as luzes nós usamos holofotes presos embaixo da ponte e conectados a sensores de presença.











terça-feira, 1 de maio de 2012

Mquete da Ponte



Desing de Interação

Venice 360°

Venice 360° é um banco interativo que dá informaçoes turisticas aos usuários de acordo com o que eles estão vendo. O banco pode girar em torno de um eixo fornecendo uma visão completa de todo o espaço em volta. Dependendo do movimento que o usuário faz com o banco ele muda o áudio, fornecendo uma gravação informativa de acordo com exatamente aquilo que esta na frente da pessoa. É uma forma diferente e relaxante do turista conhecer a cidade após um longo dia de viagens e passeios.




http://www.interaction-venice.com/courses/06-07Lab2/final-projects/venice-360-degrees/



Nothing

Nothing é uma obra da artista plástica suíça Elisabeth Charlotte, também conhecida como Pipilotti Rist. A obra se trata de uma máquina de bbolhas de sabão. O observador pode brincar com as varias bolhas de sabão, além de poder observar a beleza etérea das bolhas coloridas com todo o arco-íris.



Através




Atraves é uma obra do artista Cildo Meireles. Cildo é um artista plástico brasileiro conhecido internacionalmente. Ele trabalha criando instalaçoes que buscam a imersão sensorial completa do observador na obra, transitando entre temas que criticam o Período da Ditadura no Brasil e a posição do país no cenario internacional. Entre outras obras suas no Inhotim estão Desvio para o Vermelho e Camelô.

Na obra Atraves Cildo criou uma especie de labirinto usando diversos materiais, alguns simples e comuns no nosso dia-a-dia como redes de pesca, outros mais ousados como grades de prisao. O  chão é todo recoberto com cacos de vidro e odos os objetos - que possuem uma certa transparencia -  formam barreiras que dificultam a chegada do participante ao centro da obra, onde uma enorme bola de papel celofane brilha.



 A ideia de Cildo era criar uma estrutura que convidasse o corpo a entrar e experimentar, e ele realmente conseguiu. Assim que entramos no galpão a primeira coisa que nos vêm à mente é entrar no "labirinto" e tocar em tudo que vemos pela frente.










Objeto Interativo


Meu objeto interativo consiste em vários cubinhos (dez ao todo) feitos com arame galvanizado, que mais parecem com pequenas gaiolinhas.  Dentro de cada um dos cubinhos há uma lâmpada de led ligada a uma bateria e a quatro red switches, sendo que estes ficam presos a quatro das faces dos cubos. Nas outras duas faces eu prendi dois imãs.

Assim quando se aproxima um cubinho do outro eles se grudam pela força magnética do imã e ainda acendem o led devido ao circuito interno. Dessa forma o usuário pode criar varias montagens diferentes e brincar com aas diferentes cores de luzes dos cubos.







domingo, 15 de abril de 2012

Sensações da Ponte

       De volta a Belo Horizonte, depois de termos medido a ponte e os arredores tivemos que fazer uma animação no SketchUp tentando representar as sensações que tivemos nos locais que escolhemos. O SketchUp é um programa mais técnico e não foi feito para passar sensaçoes, por isso foi um desafio fazer este trabalho.



Individual



Do Grupo


Performance




A Ponte



Na cidade de Catas Altas tivemos que escolher um local para realizarmos uma performance e uma futura intervenção. Depois de muito andarmos (muito mesmo), escolhemos dois  lugares que mais nos chamaram a atenção: uma pequena pracinha com um coreto e uma ponte sobre o Rio Maquiné. Depois de um "pequeno" debate (e de um pequeno conflito com outro grupo) decidimos ficar com a ponte. Escolhemos a ponte por a acharmos um lugar com muito potencial para a intervenção, devido à sua forma interessante e ao intenso transito de pessoas.
    
O Rio Maquiné foi revitalizado pela Vale para evitar grandes enchentes, e a passarela foi reformada depois de um acidente durante uma chuva. Muitas pessoas  usam a ponte durante todos os dias, a maioria delas varias vezes ao dia, e enquanto estivemos lá conversamos com varias pessoas sobre a ponte, a cidade e a vida delas. Alias o fluxo é algo constante na ponte e muitas vezes nos nos deparávamos barrando a passagem das pessoas enquanto discutíamos ou ensaiávamos a performance. A passarela não é de grande porte, e permite a passagem apenas de pedestres e ciclistas. Os motoristas encontraram uma opção não muito ortodoxa, mas bastante eficiente para poder cruzar o rio: se aproveitando do baixo volume das águas eles atravessam no próprio rio.

Mas de todos que usavam a ponte os mais espirituosos e criativos eram, sem duvida, as crianças. Elas sempre tinham uma maneira diferente de atravessar a passarela se pendurando pelas barras ou escorregando pela escada. Na verdade elas se entretinham tanto com a ponte que os pais quase sempre tinham que voltar para busca-las. Durante nossos ensaios para a performance varias delas vinham conversar e brincar conosco e, de fato, varias das nossas ideias para a apresentação foram inspiradas nas brincadeiras delas.












Workshops em Catas Altas

Durante a viagem para Catas Altas fizemos dois Workshops que tentaram alterar nossa maneira de sentir o  mundo ao nosso redor. O objetivo era nos desprender da visão comum e  passar a perceber o mundo através de outros sentidos.

No primeiro Workshop tivemos que, em duplas, escolher objetos os quais não poderíamos ver, nós deveríamos tateá-los e depois desenha-los. O resultado está aí:


O segundo Workshop consistiu em amarrarmos uma câmera fotográfica na cintura e tirarmos fotos sem olhar o visor. Algumas das fotos podem ser vistas abaixo:




quarta-feira, 28 de março de 2012

Flash Mob


Flash Mobs são aglomerações instantâneas de pessoas para realizar algo inusitado em um local publico, de modo que no fim da performance elas se dispersam tao rapidamente quanto se juntaram. O primeiro Flash Mob foi organizado via e-mail por um jornalista chamado Bill Wasik, em Manhattan. Infelizmente a policia foi acionada frustrando os planos do jornalista, que depois conseguiu organizar uma segunda manifestação. A ideia então se espalhou pela internet e varias pessoas começaram a se organizar ao redor do mundo. Alguns dos Mobs mais famosos são:

  • Guerra de Travesseiros - as pessoas combinam o local e levam consigo seus travesseiros para guerrear com desconhecidos
  • Festa no Metrô - um grupo de pessoas se junta para dar uma festa nos vagões de trens metropolitanos de grandes cidades
  • Parada Zumbi - as pessoas se vestem como zumbis e agem como tal por determinado tempo.

Desde então os Flash Mobs vêm se tornando muito populares, ganhando até conotações politicas, além de apenas modificar a rotina urbana. Na Russia, por exemplo, um grupo de pessoas se reuniu em torno de um caixão declarando a "morte da democracia" em 2003.

Em 2009 o Grupo Black Eyed Peas bateu o recorde de maior Flash Mob do mundo, com 21 mil pessoas. O movimento foi organizado para homenagear a 24° temporada do programa da Oprah Winfrey.




Flaneur

O Flaneur consiste em passear pela cidade a fim de observa-la, de experimenta-la. O Flaneur não se baseia somente no ato físico de andar, mas também pode incluir um "caminho filosófico", uma meditação. Em francês Flaneur quer dizer "vagabundo", "andarilho"; mas o poeta francês Charles Baudelaire utilizou o termo para criar um movimento que ajudasse a compreender os fenômenos urbanos e a modernidade.

A ideia do Flaneur também tornou-se importante na Arquitetura e no Urbanismo, no sentido de que uma obra privada pode afetar pessoas não ligadas ao projeto, que o experimentam apenas de passagem. Assim projetar para Flaneurs, no contexto do planejamento moderno, é uma forma de abordar o aspecto psicológico do ambiente. O arquiteto Jon Jerde, por exemplo, projetou o Horton Plaza e o Universal CityWalk com o intuito de causar surpresa e distração aos transeuntes.

Deriva

A Deriva consiste em andar sem destino pela cidade, literalmente à deriva. A pessoa (ou grupo) deve sair de um lugar comum e deixar que a cidade trace seu caminho. Durante o percurso é interessante construir um mapa do trajeto, anotando o que o motivou a seguir determinada direção.

A Deriva é um trabalho do pensador Guy Debord, e mais do que um passeio pela cidade ela é uma forma de tentar estudar as ações do ambiente urbano no psicológico das pessoas. Tentar entender porque nós tomamos determinadas direções, porque alguns lugares nos atraem mais do que outros, em fim, porque determinadas áreas nos conduzem e nos trazem sentimentos agradáveis ou não

Parkour

O Parkour é uma atividade física de origem francesa em que o participante deve desviar de obstáculos de maneira rápida e precisa, utilizando de saltos, rolamentos e etc. Os praticantes de Parkour devem utilizar apenas as habilidades do corpo humano para dominar o ambiente, de modo que para treinar é preciso apenas uma roupa confortável. 

O Parkour surgiu na França nos anos 80, foi criado por um grupo de amigos que levaram  a sério o estilo militar de contornar obstáculos. Chegou no Brasil em 2004 com vários praticantes começando ao mesmo tempo. Mas um dos mais famosos é Leonard Akira, criador do grupo "Le Parkour Brasil". Akira começou a praticar sozinho, compartilhando o que sabia na internet.

Alguns dizem que além de um esporte e um o Parkour é uma filosofia de vida, que prega princípios como força, eficiência e superação de obstáculos.



quarta-feira, 21 de março de 2012

quarta-feira, 14 de março de 2012

Uma Nova Visão


Nesta nova representação resolvi realçar um outro lado de minha colega, um lado nômade, digamos assim. Ela nasceu em Belo Horizonte, morou em Itaúna e depois mudou-se para Lagoa Santa. Agora voltou para BH para poder estudar. Então a representei em frente a uma janela que mostra a lagoa de Lagoa Santa, e refletindo nas vidraças as outras duas cidades ( Itaúna e Belo Horizonte ).

quinta-feira, 8 de março de 2012

Retrato Interior

Este é o retrato da minha colega Carolina Miguez. Na verdade não se trata apenas de uma fotografia, mas sim de uma reconstrução subjetiva a partir da minha visão sobre a  personalidade dela. Pelo tempo que pude conviver com a Carolina pude perceber que ela é uma pessoa bastante falante (mesmo) e muito enérgica, então resolvi criar uma imagem bem colorida, bagunçada e alegre. Ainda não conheço muito bem a Carolina (apesar de ter certeza que ela provavelmente já falou tudo da sua vida) para fazer uma representação muito precisa, mas acho que consegui captar bem seu  aspecto extrovertido.

Como não tenho muita habilidade com o Photoshop (na verdade nenhuma) resolvi fazer algo bem simples. Fiz todo trabalho com base em colagem e sobreposições de imagens, o que contribuiu para a ideia que eu queria sem complicar muito. Dei preferencia a imagens do tipo desenho e cartoons, pois elas são mais coloridas e criam um visual bem alegre.

Antes de fazer a montagem propriamente dita nós tiramos varias fotos testando diferentes filtros e efeitos. Apesar de não serem o resultado final também foram parte do trabalho,então aí estão algumas delas: